João Augusto Liberato, um dos herdeiros de Gugu Liberato (1959-2019), mostrou em detalhes a mansão que pertencia ao apresentador e fica em um condomínio de luxo em Barueri, São Paulo. Mesmo após cinco anos da morte do comunicador, a residência permanece intacta e com vários elementos que marcaram sua trajetória na televisão.
A mansão não chegou a entrar no testamento de Gugu que abrange cerca de R$ 1 bilhão. O imóvel luxuoso, avaliado em R$ 7 milhões, foi dado para Rose Miriam di Matteo, quando o apresentador ainda era vivo. Ela, entretanto, passou a propriedade para o nome de seus três filhos com Liberato. Além de João, de 23 anos, eles também tiveram as gêmeas Marina e Sofia, de 20.
Toda a decoração contém itens raros colecionados pelo comunicador e que homenageiam sua carreira, como porta-retratos, máscaras, figurinos, troféus e carros. Até mesmo as aves de estimação, um papagaio e uma calopsita, continuam no jardim de inverno.
“Esse aqui é o Louro. Meu pai gostava muito de aves. Ele vinha aqui, entrava, alimentava, dava frutas… O Louro até subia no ombro do meu pai. Eu lembro que meu pai usava um fone de ouvido nas orelhas, porque uma vez o Louro deu uma bicada na orelha dele (risos)”, recordou João, em entrevista ao Domingo Espetacular (24).
Escritório
Segundo o herdeiro, Gugu não aproveitava muito a área extrema com piscina, que era mais aproveitada pelas crianças. As brincadeiras com o pai aconteciam no escritório dele, onde o apresentador guardava os presentes que recebia dos filhos e dos fãs. “Muitas pessoas não sabem, mas meu pai era uma pessoa muito engraçada. Ele era brincalhão, gostava de fazer pegadinha e assustar as pessoas… E surpresa! Ele adorava fazer surpresas”, contou o rapaz.
Inclusive, Liberato tinha sua própria coleção de máscaras, como mostrou João. Elas variam desde as mais realistas, até as ornamentadas com cabelo e mais aterrorizantes. “Ele assustava eu e as minhas irmãs com essas máscaras (…) Minhas irmãs ficavam doidas e eu também”, disse, aos risos.
O escritório também é repleto de fotos da família, quadros feitos pelo próprio Gugu com rolhas, além de um mapa com marcações de todos os lugares visitados. “A gente adorava assistir filmes, os dois. Então a gente passava horas assistindo aqui, e era um momento muito especial para nós”, declarou João.
Ele revelou que a calopsita criada pelo pai era sua “fiel escudeira” em todos os momentos, seja lazer ou trabalho. “Ela é a companheira do meu pai. Ele fazia reuniões aqui [no escritório] e ela ficava solta, sempre ficou. Ele alimentava ela com fruta, semente, colocava na boca dele e ela vinha e pegava. Ela é muito engraçadinha”.
Carro e acervo
Ao dominical, João também relatou que a mansão era palco de datas comemorativas da família. “A gente passava muitas ceias de Natal juntos, e era uma festa aqui. A gente abria presentes, a árvore de Natal ficava ali, vinha Papai Noel. Ele gostava muito dessa área”, recordou.
O jovem também contou que um dos carros que pertenceu a Gugu, um modelo Lincoln importado dos Estados Unidos (EUA) em 2000, não foi vendido e continua na garagem. “Esse carro tem muita história, muita memória. Acho que é um carro que eu vou manter comigo só por causa das memórias. Até o cheiro do carro me remete ao meu pai”, disse ele, visivelmente emocionado com o objeto.
A assessora pessoal de Gugu Liberato, Esther Rocha, foi a responsável por guardar os objetos que marcaram a história do apresentador. Segundo ela, atualmente, o acervo tem quase 31 mil itens.
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