Bruno Gagliasso, ator de 42 anos, participou do programa Sem Censura, da TV Brasil, e fez uma reflexão profunda sobre racismo e como a paternidade o ajudou a enxergar questões que antes não compreendia. Pai de Titi e Bless, crianças africanas adotadas em 2016 e 2019, respectivamente, Bruno compartilhou suas experiências e as lições que aprendeu ao longo de sua jornada como pai de filhos negros.

Bruno Gagliasso e Gio Ewbank votando no Itanhangá na Barra da Tijuca / Foto: Dilson Silva/Ag News

Bruno Gagliasso e Gio Ewbank votando no Itanhangá na Barra da Tijuca / Foto: Dilson Silva/Ag News

Reconhecimento do Racismo e Processo de Aprendizado

Em sua participação no programa, Bruno foi sincero ao admitir que, antes de ser pai, não tinha uma compreensão completa sobre o racismo. Ele afirmou que a sociedade em que vivemos contribui para essa visão distorcida e que o processo de aprender a lidar com isso é fundamental para todos.

“Eu era racista. Nós crescemos numa sociedade racista, que nos fez tornar racistas. É um processo que todo mundo tem que fazer. Primeiro, a gente tem que te reconhecer como, e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que nos queiram ensinar”, declarou Bruno. Ele ressaltou que essa mudança não acontece de forma automática, e que a disposição para aprender é essencial nesse processo.

O Papel da Paternidade no Aprendizado

Bruno destacou como a paternidade foi crucial para sua transformação interna. Ele disse que foi através do amor por seus filhos, Titi e Bless, que ele conseguiu compreender melhor as questões raciais e se tornar uma pessoa mais consciente.

Veja também: cupom de desconto exclusivo do site na Shopee aqui

“Foi a paternidade que me ensinou. Fiquei muito feliz de ter aprendido com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter aprendido na paternidade. Na pele nunca vou sentir, mas na alma vou porque não existe amor maior do que dos meus filhos. Então aprendi na alma e é uma dor que não dá para explicar”, afirmou o ator, evidenciando o profundo vínculo emocional que tem com seus filhos e como isso contribuiu para sua evolução pessoal.

Críticas e Respostas sobre a Adoção de Titi e Bless

Bruno também relembrou as críticas que recebeu ao adotar Titi e Bless, que são africanos, e falou sobre a reação que teve diante de pessoas que tentaram questionar sua decisão de adotar filhos negros. Ele explicou que, para ele, o amor não tem fronteiras e não deve ser condicionado a preconceitos.

“Você tem duas opções: ou você recebe amor ou você perde seu tempo pra hater. Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas, foi adoção de duas crianças africanas. Desde quando amor tem CEP? Essa foi minha resposta. Não fui à África para adotar. Aconteceu de a gente estar lá e o amor bater”, afirmou Bruno, refletindo sobre a natureza pura do amor familiar e sua atitude diante do julgamento alheio.

Assista o vídeo abaixo:

Veja as ofertas do dia na Shopee aqui

Leia também: Saiba quanto Gracyanne Barbosa faturou com vendas de conteúdo adulto: “Não esperava tanto”

Localizamos um item do seu carrinho em promoção na Shopee, veja aqui

Adoção e Família

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank adotaram Titi em 2016, quando ela tinha apenas 4 anos. Bless chegou à família em 2019, quando o casal foi ao Malawi para uma visita, e, posteriormente, também se tornou parte da família. Além dos dois filhos adotivos, Bruno e Giovanna são pais de Zyan, de 4 anos.

O que você achou da declaração de Bruno Gagliasso? Comente.