A 25ª edição do BBB terá seu início em 13 de janeiro e, como sempre, contará com novidades! A grande inovação da temporada, ficou pela forma como os participantes disputarão o prêmio. Os brothers e sisters entrarão em duplas, seja de familiares, amigos ou até mesmo casais. Além disso, a decoração da casa mais vigiada do Brasil também será em comemoração aos 60 anos da TV Globo. Ao longo de todos esses 23 anos de Big Brother Brasil, diversas outras coisas mudaram.
Nas primeiras edições, elementos como provas não patrocinadas, grama natural no jardim e atividades inusitadas dentro da casa conferiam um charme autêntico e um toque de improviso ao programa, muito diferente do formato altamente produzido e patrocinado que conhecemos atualmente. Estas peculiaridades revelam não apenas as mudanças na dinâmica do jogo, mas também refletem como o programa se adaptou às novas tendências. Confira abaixo algumas coisas marcantes do BBB raíz:
Grama natural
Nas primeiras edições do reality, o jardim da casa era composto por grama natural, exigindo manutenção constante e cuidados específicos. Com o tempo, optou-se pela grama sintética, que oferece maior durabilidade e praticidade, além de reduzir custos de manutenção.
Mini thread com algumas particularidades do BBB raíz. A começar pela grama, que não era sintética 🧵 #BBB #BBB25 pic.twitter.com/bdyDUzgDah
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Dois apresentadores
Uma parte muito importante do reality da TV Globo é o apresentador, que no momento é Tadeu Schimidt. Anteriormente, o programa era comandado por Tiago Leifert. Entretanto, nem todos se lembram que, inicialmente, o programa era comandado por uma dupla: Pedro Bial e Marisa Orth.
No ‘BBB: O Documentário’, Bial relembrou a parceria. “Ficou acertado que seriam dois apresentadores, eu e Marisa Orth. A gente realmente não tinha ideia do que era aquele programa. Nem ninguém, nem eles lá dentro e nem o público”. Sem citar gafes de Marisa Orth, Bial explicou: “A gente saiu catando formato enquanto ele estava no ar e uma das ‘vítimas’, pessoas que ficaram pelo caminho, foi a Marisa”.
Única mulher a comandar o BBB, Marisa Orth acabou deixando o posto algumas semanas depois do início do reality. Entre gafes, a atriz acabou “indicando” um participante ao paredão antes do anúncio do líder e, no Paredão, anunciou o eliminado antes da hora.
Provas do Anjo de resistência
Durante as duas primeiras edições do Big Brother Brasil, ainda não existia a figura do Anjo, participante que ganha o direito a dar a imunidade a alguém de sua escolha ou, em alguns casos, de se tornar autoimune no dia de formação do paredão.
A função só surgiu na terceira edição, em 2003, quando o campeão Dhomini Fontes ganhou cinco Provas do Anjo. Naquela ocasião, mais da metade das nove disputadas. A maioria de suas imunizações foi dada à sua namorada na casa, Sabrina Sato.
Fato curioso é que, inicialmente, as provas para conquistar o colar do Anjo eram de resistência, testando os limites físicos e psicológicos dos participantes. Com o passar das edições, essas provas tornaram-se mais diversificadas, incorporando elementos de sorte e habilidade.
Tinha prova do anjo de resistência (e podia usar máscara de dormir) pic.twitter.com/lD9OMdiu0a
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Paredão: Outro nome, outra dinâmica
Em sua estreia, o Big Brother Brasil não fazia uso do termo Paredão, um dos mais conhecidos da atração. Na primeira noite de eliminação da história do programa, por exemplo, Marisa Orth perguntou ao público: “Quem será o primeiro despejado?”.
Em depoimento ao Memória Globo, Pedro Bial relembrou a maneira como surgiu o nome dado às berlindas: “O paredão foi criado pelo artista plástico baiano Adriano [de Castro], de Salvador, que usou pela primeira vez. A gente falava noite da eliminação, noite da exclusão, que eu não gostava, achava esquisito. Aí lá dentro ele falou: ‘Vai para o paredão!’. Pronto, paredão pegou”, explicou.
Além disso, as primeiras votações de formação de paredão não eram exibidas ao vivo. Os participantes iam ao confessionário individualmente para justificar seu voto, e o material gravado era exibido ao público pouco antes do resultado ser revelado à casa. Outro fato curioso é que todos os paredões fora duplos na primeira edição, à exceção da grande final, disputada entre três participantes: Kleber Bambam, Vanessa Pascale e André Gabeh.
Sem estalecas e Xepa
Motivo de discórdia, punições e racionamento, a moeda própria que os confinados do reality show usam na hora das compras surgiu somente em 2005, no BBB 5, vencido por Jean Wyllys. Na ocasião, Bial explicou que o termo estaleca era usado em Portugal, significando vigor e dinheiro.
Já a Xepa surgiu apenas no BBB 11. Porém, na época, não havia um grupo VIP. Os participantes ficavam no que era chamada de Casa Luxo, com mordomias diferentes para cada núcleo dos confinados.
Voto apenas por telefone
Se hoje a votação do BBB 21 é feita exclusivamente pela internet, na primeira edição do Big Brother Brasil era possível votar apenas por ligação telefônica, com o número 0800-708-8011 para eliminar um participante e 0800-708-8012 para votar no outro.
Nos anos seguintes, foram acrescentadas as possibilidades de voto por internet e SMS, com a variedade de possibilidades durando até o fim do BBB 17. A partir de 2018, a emissora restringiu os votos somente ao site oficial do programa.
Participantes podiam sair da casa
Se nas edições mais recentes do reality show pisar fora da casa seria sinônimo de desclassificação do programa, já houve edições em que alguns felizardos puderam arejar a cabeça e ter contato com o público. A primeira delas foi quando Kléber Bambam e a jornalista Cristiana Mota, participantes do BBB 1, foram escolhidos para desfilar no Carnaval pela escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel.
O fato voltou a se repetir. No BBB 4, por exemplo, Cida da Silva e Thiago dos Santos, que depois se tornariam campeã e vice-campeão daquela edição, superaram Juliana Leite e Rogério Dragone na preferência do público e participaram do desfile da Beija-Flor na Marquês de Sapucaí.
No BBB 7, a sister provou que tem samba no pé e ganhou um passe para assistir aos desfiles na Sapucaí, no Rio. Flávia Viana foi eleita rainha de bateria na casa, depois de um concurso com a presença da escola de samba Beija-Flor. Cada sister teve um minuto e meio para dançar diante dos jurados Ivo Meirelles, Viviane Araújo, Claudinho e Selminha Sorriso.
Passeios na praia por 300 estalecas
Em edições anteriores, os brothers podiam utilizar 300 estalecas para adquirir passeios à praia, proporcionando momentos de lazer fora da casa. Essa possibilidade foi descontinuada para manter os participantes confinados integralmente, intensificando as interações e conflitos dentro do ambiente do reality.
Era BBB raíz mas podia comprar passeio na praia com 300 estalecas @Alan_Passos pic.twitter.com/KgWrnwGrhD
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Provas do líder sem patrocínio
Nas primeiras edições, as provas que definiam o Líder da semana não contavam com patrocínios externos, sendo elaboradas exclusivamente pela produção do programa. Com o aumento da popularidade do BBB, marcas passaram a patrocinar essas provas, integrando ações de marketing e promovendo produtos, o que também contribuiu para o aumento da receita do programa.
As provas do líder não eram patrocinadas pic.twitter.com/yWNQSwkETT
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Atender o Big Fone com “Alô”
Quando o Big Fone foi introduzido, os participantes atendiam dizendo apenas “alô”, sem saber o que esperar. Com o tempo, as mensagens transmitidas pelo Big Fone tornaram-se mais complexas e estratégicas, levando os brothers a adotarem abordagens mais cautelosas ao atender, conscientes das possíveis consequências.
Era comum atender o Big Fone dizendo “alô” pic.twitter.com/yGHADwWsH1
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Inscrição via revista
No início do reality, era possível se inscrever para o BBB adquirindo uma revista específica que trazia um formulário de inscrição. Com a evolução tecnológica e a popularização da internet, o processo de seleção migrou para plataformas digitais.
Era possível entrar no BBB comprando apenas uma revista pic.twitter.com/pQJMBuvh5u
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Pets
Na primeira edição, a vira-lata Molly, de 4 anos, venceu uma votação popular contra o cachorro Zeca e passou duas semanas com os brothers. O participante Caetano, primeiro eliminado da temporada, foi o que mais se apegou a ela. A cadelinha havia sido resgatada das ruas do Rio de Janeiro.
No BBB 14, um São Bernardo passou algumas horas no confinamento com os participantes, fazendo parte de uma campanha publicitária do reality. Já na reta final do BBB 16, a vira-lata Luna entrou na casa e conviveu com quatro brothers: Geralda, Ronan, Maria Claudia e Munik Nunes, a grande vencedora do programa.
Criança no BBB
No BBB 4, Marcela venceu uma Prova do Anjo e recebeu uma surpresa mais que especial: sua filha, Bruna, na época com nove anos de idade, pôde passar um dia na casa mais vigiada do Brasil. Até hoje, essa foi a única criança que chegou a entrar no reality.
Brigas inesquecíveis
No BBB 2, um barraco inesquecível tomou conta da casa. Vanessa Cristina, a Tina, foi a segunda eliminada do programa, mas o pouco tempo dentro da casa foi suficiente para a sister deixar sua marca.
A tensão entre Tina e os demais participantes foi tanta, que a sister se rebelou contra as críticas que vinha recebendo dos colegas de confinamento. Em uma manhã, a ex-jogadora de futebol acordou os brothers com um “panelaço” na cozinha, cantando: “Ai, ai, ai, ai, em cima, embaixo, puxa e vai”.
Prova da gaiola
Provando que o BBB 7 fez mesmo história, a temporada contou com mais um momento marcante. Foi a Prova da Gaiola, disputada entre Alemão e Alberto Cowboy, rivais declarados na edição. Os brothers ficaram 21 horas e 30 minutos na prova de resistência. A vitória ficou com Alberto, após o adversário passar mal.
Dilúvio na casa
O BBB 6 protagonizou um dilúvio durante uma prova de dança realizada em dupla pelos participantes. A disputa ocorria entre Rafael e Lea e Inês e Iran, quando começou a chover muito. O local da prova contava com uma estrutura que começou a acumular água. Em um certo momento, o toldo não resistiu, estourou e a água se espalhou pelo confinamento, chegando até a sala e aos quartos.
Mesa de sinuca na casa
Os participantes das primeiras edições tinham à disposição uma mesa de sinuca, proporcionando momentos de descontração e interação. Com o tempo, a casa passou por diversas reformulações, e a mesa de sinuca foi substituída por outras opções de lazer, diversificando as atividades disponíveis.
Objeto inanimado e planta como amigos
Carente, Kleber Bambam criou um boneca durante o confinamento com utensílios da casa. Ele dialogava com ela e tudo mais. Mas Maria Eugênia só passou a ser notada mesmo quando a produção a retirou da casa, o que deixou o brother arrasado. Em pratos, ele foi pedir o retorno da boneca no confessionário.
Já no BBB 11, Daniel Rolim roubava a cena nas festas. Sempre que ficava bêbado, o participante interagia dançando com um coqueiro da casa, o que virou motivo de piada dentro e fora da casa. Terceiro colocado da temporada, ele é sempre lembrado como o Daniel do coqueiro.
Eliminação com plateia
Desde o início da pandemia, em 2020, o BBB abandonou a tradicional presença do público em seus estúdios nos dias de eliminação e na final do reality. Na época, a decisão de vetar a presença de espectadores afetou todos os programas de auditório da Globo. Mas com o avanço da vacina e a drástica redução no número de mortes por covid-19, as atrações com público voltaram ao normal, menos o Big Brother Brasil, que manteve o formato sem plateia.
A última final que contou com uma vasta plateia, composta por familiares, assessores e torcidas organizadas dos participantes, foi em 2019. Tiago Leifert, que ainda era apresentador do programa, anunciou a vencedora rodeado de convidados. O evento ainda contou com um show de Ivete Sangalo, que interagiu com o público presente.
Confira a seguir: ‘BBB 25’: Confira a lista oficial dos participantes.
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