Luiz Bacci deu novos detalhes sobre sua saída da Record, que ocorreu em janeiro deste ano, quando deixou o comando do ‘Cidade Alerta’. O apresentador foi o convidado do ‘Programa Flávio Ricco’ dessa terça-feira (3), e admitiu que guardou uma mágoa em relação à emissora.

Luiz Bacci – Foto: Reprodução
Durante a conversa, Ricco questionou Bacci se havia restado algum ressentimento de sua saída da Record. “Não ficou”, respondeu o jornalista, inicialmente. “Mas término de casamento nunca é sossegado. Eu não vou falar pra você que é sossegado, que foi tudo ótimo, tudo maravilhoso, porque não foi. E nunca é. Nenhuma separação não é traumática”, acrescentou.
Ele ainda mencionou as saídas de outras emissoras durante os últimos anos. “A minha saída em 2010 do SBT também não foi tranquila, teve uma multa que eu paguei. a minha saída da Band [2015]… Não existe uma saída que seja só flores, fica mágoa por caus de percalços que ficaram pelo caminho, como em toda relação”, contou.
Relação com trabalho
“Eu trabalhei muito para hoje ter o total controle e autonomia da minha vida. Porque se eu quisesse sair por mudança de vida, se eu não estivesse mais satisfeito com algo, eu sairia. Hoje, eu preciso estar feliz. Se eu não estiver feliz no local em que estou trabalhando, eu vou embora. Não faço mais cerimônia”, explicou o apresentador.
Bacci também contou que nem sempre teve uma boa relação com o trabalho. “Eu sempre fui um escravo do trabalho. Não porque a emissora exigia, mas porque eu sou extremamente disciplinado com meu trabalho”, refletiu. “Eu trato aquilo com muito zelo, com muito carinho e tenho um respeito absurdo pelo palco onde piso, pela bancada onde me sento”, afirmou.
O ex-comandante do ‘Cidade Alerta’ ainda revelou que não tem mais a TV como principal recurso: “Eu não dependo mais de televisão para sobreviver. Claro, eu preciso ganhar dinheiro porque ninguém vai dispor de tempo assim sem ganhar absolutamente nada, mas o meu grande negócio hoje não é mais a televisão”.
Mágoa
Bacci negou que sua saída da emissora tenha sido motivada por descontentamento com o próprio salário. “Se fosse por dinheiro, eu teria ficado na Record, era um salário astronômico lá”, revelou. “E, diferentemente do que disseram, nunca me foi pedido para reduzir meu salário. Pelo contrário, era aumento atrás de aumento. Ano passado foi um aumento vertiginoso. Você nunca vai ouvir uma reclamação sobre dinheiro em relação à Record”, defendeu.
O jornalista disse, ainda, que procurou a direção da emissora em outubro do ano passado para discutir a renovação do contrato, que venceria em março deste ano, mas não obteve retorno. Segundo Bacci, ele precisou apresentar o programa nos dias 24 e 25 de dezembro, enquanto sua mãe estava na UTI após passar por uma cirurgia devido a um câncer. “Não é correto, não é digno com um profissional”, disparou.
“Me privar de passar as festas com a minha mãe para depois de uma semana rescindir o contrato, algo que já estava decidido? Para que rescindir dois meses antes um contrato? Ficou essa mágoa por isso”, comentou. “Eu acho que eu poderia ter me despedido no ar, com respeito. Na Band, eu apresentei normalmente. Não sei o porquê de fazer isso. É o tipo de relação que não é a Record que eu estava acostumado a trabalhar”, finalizou.
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