A defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, apresentou nesta sexta-feira (06) um novo pedido relacionado ao processo em que o jogador é investigado por suposta manipulação de resultados envolvendo apostas esportivas. O caso, que atualmente tramita na 7ª Vara Criminal de Brasília, pode ser transferido para a Justiça Federal, caso a solicitação seja acolhida.

Reprodução: Igo Estrela/Metrópoles

Pedido de federalização do processo

A petição, obtida pelo Portal LeoDias, sustenta que a investigação tem “caráter transnacional”, uma vez que envolveria elementos e participantes de diferentes estados e até fora do país. Com base nesse argumento, os advogados pedem que o processo deixe de ser conduzido pela Justiça do Distrito Federal:

“A Justiça Federal é o foro adequado para julgar o caso, uma vez que os fatos investigados extrapolam a competência da Justiça local”, afirma a defesa. O pedido cita tratados internacionais e a atuação de empresas estrangeiras no esquema, como base para transferir o caso de esfera.

Segundo a petição, além de Bruno Henrique, que reside no Rio de Janeiro, os outros investigados são de Minas Gerais, e as empresas utilizadas para realizar as apostas esportivas não têm sede no Brasil.

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Pedido de anulação das provas

No mesmo documento, a equipe jurídica do jogador solicita que todas as provas colhidas até o momento, assim como as decisões judiciais relacionadas ao caso, sejam consideradas nulas. Caso o pleito seja aceito, a investigação teria que recomeçar do zero.

Este é o segundo pedido de anulação apresentado pela defesa. Em uma solicitação anterior, os advogados argumentaram que a conduta de “forçar cartão” não constitui crime, mas esse pedido foi negado pela Justiça do DF.

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Contexto da investigação

A Justiça do Distrito Federal assumiu o caso porque a partida sob suspeita — Flamengo 1 x 2 Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023 — foi realizada na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília. Bruno Henrique é acusado de ter recebido um cartão amarelo de forma intencional para beneficiar amigos e familiares em apostas.

O caso está inserido em uma série de investigações sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro, com foco no envolvimento de jogadores e apostadores em esquemas que visam lucrar com situações específicas dentro das partidas.

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