A cantora Marília Mendonça publicou em seu perfil no Twitter em 2019, que estava tendo dificuldades para marcar os shows do projeto “Todos os Cantos” – onde ela realizava apresentações ao vivo, sem cobrar ingressos do público ou cachê.

“O projeto ‘Todos os cantos’ é feito todo de boas intenções, pena que não é valorizado por quem mais deveria valorizar: os próprios líderes da cidade e de estado que tem sua casa exposta e valorizada pro mundo todo e SEM INCENTIVOZINHO, hein? difícil!”

“Se estivéssemos pedindo dinheiro, eu entenderia. agora: ei, quero valorizar o turismo na sua cidade, trazendo um show grátis pra sua população, posso? porta na cara! não fazem e não deixam que façam! ok.. aqui a luta não para”.

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Começaram a surgir inúmeras denúncias envolvendo cachês de shows de Gusttavo Lima e outras duplas sertanejas para as prefeituras, após circular um vídeo do cantor Zé Neto zombar a tatuagem íntima de Anitta e criticar a Lei Rouanet. “Quem paga nosso cachê é o povo. A gente não precisa de tatuagem no tob* pra mostrar que tá bem. A gente chega aqui e canta”, disse durante o show que realizou em Sorriso, Mato Grosso, que custou R$ 400 mil à prefeitura. Por conta de seu discurso, os usuários das redes sociais começaram a pedir uma “CPI do sertanejo”.

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