Após mais de 20 anos de trajetória sólida na TV Globo, o ator Mateus Solano falou pela primeira vez com franqueza sobre sua saída da emissora. Em entrevista ao programa Selfie Service, apresentado por Lucas Selfie, o artista refletiu sobre o fim de seu contrato fixo com a Globo, relembrou personagens marcantes da carreira e ainda revelou bastidores de produções em que quase atuou, incluindo a novela Beleza Fatal, do streaming Max.

Reprodução/Instagram

O fim do contrato fixo e o impacto na carreira

Mateus Solano avaliou que o encerramento do vínculo fixo com a emissora teve um efeito positivo em sua trajetória como artista. Segundo ele, a segurança financeira constante oferecida por esse tipo de contrato pode acabar comprometendo o crescimento criativo:

“Nesse modelo de contrato longo, você se atrofia enquanto artista. O artista é para ser inconformado. Se você tem dinheiro todo mês, seu trabalho vai se acomodando. O término do contrato longo foi um desafio muito positivo para mim como artista”, afirmou.

O ator ressaltou que a mudança de cenário profissional o fez buscar novos desafios, repensar sua relação com a atuação e redescobrir seu espaço no mercado.

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Quase escalado para Beleza Fatal: “Seria o Dr. Peitão”

Durante a entrevista, Solano revelou que foi cotado para integrar o elenco de Beleza Fatal, uma das primeiras novelas originais do serviço de streaming Max. Ele interpretaria o personagem Rog, também conhecido como Dr. Peitão, papel que acabou ficando com o ator Marcelo Serrado:

“Eu quase fiz o Dr. Peitão em Beleza Fatal, mas na mesma época fui chamado para Elas por Elas e era uma grana diferente”, explicou, ao mencionar os critérios que pesaram na escolha.

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Bastidores e trocas de elenco com nomes consagrados

Ainda no bate-papo, o ator surpreendeu ao revelar que, ao longo da carreira, assumiu papéis que seriam originalmente de outro galã da emissora: Márcio Garcia Lombardi: “Já substituí o Lombardi duas vezes. Em Maysa: Quando Fala o Coração, ele iria fazer o Ronaldo Bôscoli, mas aceitou fazer o Raj Ananda em Caminho das Índias. E, no remake da Escolinha do Professor Raimundo, ele seria o Zé Bonitinho, mas foi viver o Alex em Verdades Secretas”.

As trocas, segundo Mateus, fazem parte do cotidiano dos bastidores da TV, e ele encara essas mudanças como parte da construção de sua trajetória versátil.

O sucesso de Félix e o papel da ousadia

Um dos papéis mais marcantes da carreira de Solano foi o vilão Félix Khoury, de Amor à Vida (2013), no horário nobre da Globo. Irônico, carismático e controverso, o personagem se tornou um fenômeno cultural, popularizou bordões e abriu espaço para discussões sobre sexualidade e aceitação em horário nobre.

Mateus relembrou essa fase com gratidão e consciência do impacto que o personagem teve: “Félix foi um marco. A resposta do público foi gigantesca. É um personagem que me colocou em outro patamar, tanto em visibilidade quanto em profundidade artística”.

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