Em algum momento de nossas vidas, todos nós nos paramos para perguntar como os medicamentos funcionam. Como que uma pílula tão pequena é capaz de identificar a dor em qualquer parte do nosso corpo? Para a surpresa de muitos, o remédio não sabe especificamente em qual local ele deve agir.

Primeiro, é preciso falar sobre as duas classificações para a dor: aguda e crônica. A dor aguda apresenta uma duração curta e um exemplo fácil de citar é a sensação de um corte com papel ou de um infarto. Enquanto isso, a dor crônica dura mais de seis meses, como quem sofre com enxaqueca ou luta contra um câncer sente.

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No geral, essa sensação incômoda é um sinal do corpo que algo não está bem e necessita de atenção. Ao tomarmos um medicamento, podemos mascarar um problema enfrentado pelo organismo e posteriormente sofrer com sérias consequências. Por isso, nunca é bom se automedicar e, sim, procurar e respeitar a recomendação e orientação médica.

Assim que você ingere o comprimido com um copo d’água, ele segue pelo nosso sistema digestório e é absorvido, principalmente, no intestino. Depois, os componentes entram na corrente sanguínea, onde são levados para diferentes partes do nosso corpo, incluindo a região onde estamos sentindo dor.

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A partir daí, o princípio ativo do medicamento, ou seja, a substância responsável pelo efeito terapêutico, deve cumprir seu papel e atuar em locais predeterminados do nosso organismo. Falando especificamente dos analgésicos, sua ação consiste em inibir as prostaglandinas, mediadores químicos responsáveis pela dor.

Ainda assim, vale ressaltar que cada remédio funciona de uma forma completamente diferente. Os farmacêuticos estudam a bioquímica muito profundamente para saber o que acontece, em escala microscópica, quando ingerimos cada um desses medicamentos. Na verdade, ao longo da história, era comum que primeiro se descobrisse um princípio ativo e só depois o que ele faz.

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