Há três anos, em junho de 2020, o Brasil todo ficou chocado com o caso do menino Miguel Otávio, de apenas cinco anos. Ele caiu do 9º andar de um prédio de luxo em Recife (PE) enquanto estava sob os cuidados de Sarí Corte Real, patroa de sua mãe, Mirtes Santana, que estava passeando com os cães da família.
Condenada a 8 anos e 6 meses de prisão por abandono de incapaz em maio de 2022, a mulher foi autorizada pelo juiz a recorrer a decisão em liberdade. Agora, segundo o jornalista e ativista Jonas Di Andrade, Sarí ingressou em uma faculdade privada para cursar Medicina.
“Sarí Corte Real. Lembram? Aquela que abandonou o menino Miguel, filho da Mirtes Renata, ocasionando sua morte? Pois bem. O caso completou 3 anos. E, pra minha surpresa, recebi a informação que ela ingressou numa universidade privada caríssima para cursar medicina. E a prisão? Nada“, escreveu ele nas redes sociais.
A notícia causou revolta nos internautas e, principalmente, na mãe na vítima, que expressou seu descontentamento no Twitter. “Gente é sério isso? Eu não tenho como suportar tanta injustiça, porque quem abandonou meu filho levando ele a morte goza de tantos privilégios, enquanto eu sou sufocada de dor! Cansativo!“, disse Mirtes Renata.
Veja a publicação:
Gente é sério isso?
Eu não tenho como suportar tanta injustiça, porque quem abandonou meu filho levando ele a morte goza de tantos privilégios, enquanto eu sou sufocada de dor!
Cansativo!!! #justiçapormiguel https://t.co/MFlgYv0PaE— Mirtes Renata ✊🏾 (@mirtes_renata) June 15, 2023
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Outros perfis também deixaram comentários de insatisfação na publicação de Jonas Di Andrade. “É uma dor impossível de conceber! Inaceitável que a gente conviva com isso passivamente“, disparou um usuário. “Privilégio da elite branca desse país, e ainda tem gente que pergunta pq somos tão descrentes da Justiça brasileira“, criticou mais um.
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