Segundo o jornal americano The Daily Beast, o Rei Charles III, de 75 anos, apresentou uma piora em seu quadro de saúde. A situação do monarca, que está em tratamento contra um câncer de próstata, preocupa a realeza britânica. Fontes próximas à família real informaram ao jornal que o estado de saúde do rei “não é bom”.

Rei britânico Charles durante visita à Escócia - Foto: Jane Barlow/Pool via REUTERS

Rei britânico Charles durante visita à Escócia – Foto: Jane Barlow/Pool via REUTERS

Ainda segundo a publicação, os detalhes do funeral envolvendo o filho de Elizabeth II estariam sendo atualizados com frequência. O roteiro do sepultamento de Charles, que já conta com centenas de páginas, começou a ser preparado um dia após o funeral de sua mãe, que morreu no dia 8 de setembro de 2022, aos 96 anos.

Testemunha de um amigo

Ao jornal, um velho amigo do rei revelou como ele está lidando com sua atual situação. “É claro que ele está determinado a vencer a doença e eles estão apostando tudo nisso. Todos continuam otimistas, mas ele está realmente muito mal, mais do que estão deixando transparecer”, afirmou.

Outras testemunhas disseram ao The Daily Beast que as autoridades estão revisando regularmente cópias do documento sobre o plano funerário de Elizabeth II, a Operação Ponte de Londres, como forma de estudo para o caso do rei. Sendo assim, seguindo a tradição, o dossiê que trata do funeral de Charles III foi batizado de Operação Ponte Menai, que liga a ilha de Anglesey ao continente galês.

“Os planos foram tirados do papel, e estão sendo revisados e atualizados constantemente. Não é mais do que o esperado, já que o rei foi diagnosticado com câncer. Mas a circulação deles (planos para o funeral) certamente tomou conta das mentes”, ponderou a fonte. Um outro contato opinou a respeito do planejamento antecipado dos funerais da realeza britânica.

“É claro que eles estão analisando todos os aspectos da [operação] ‘Ponte Menai’. O funeral da rainha funcionou como um relógio e estabeleceu um padrão elevado. Não é uma coisa emocional, é um trabalho levado muito a sério e, compreensivelmente, ninguém planeja ser pego de surpresa”, analisou.

Procedimento padrão militar

Oficiais militares também teriam falado com o The Daily Beast. Eles confirmaram a atualização frequente do plano funerário do rei Charles III, enfatizaram que se trata de um procedimento padrão e que “seria absurdo interpretar qualquer coisa a partir disso”.

“Planejar para o pior é o que os militares fazem. É preciso lembrar a escala desta coisa. A Divisão Doméstica, sob o comando do Major General James Bowder, assume a liderança – ou seja, sete regimentos de guardas. Depois você tem todo o Distrito de Londres, os regimentos do Exército Territorial e a Artilharia Montada Real. Isso antes de você chegar à Marinha ou à Força Aérea. Charles esteve intimamente associado ao Regimento de Paraquedistas durante anos, portanto, eles estarão envolvidos”, explicaram.

Segundo os contatos, o planejamento e a organização do plano são ainda mais sérios. “Essa é apenas a parte cerimonial. Então, você precisa de uma operação de segurança gigantesca, porque todas as pessoas mais importantes do planeta estarão lá. Estamos falando de todo um aparato, desde defesa antimísseis até proteção contra um ataque isolado. E como qualquer morte pode acontecer de repente, cada detalhe precisa ser meticulosamente planejado com antecedência”, acrescentou a fonte militar.

Diagnóstico

O Rei Charles III, de 75 anos, confirmou seu diagnóstico de câncer no início de fevereiro. Desde então, ele deu seguimento às suas obrigações privadamente, realizando reuniões semanais com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

Por conselho médico, o monarca chegou a suspender seus compromissos públicos. No entanto, ele retomou a agenda com a celebração a Páscoa, no Castelo de Windsor. Claro, acompanhado de sua esposa, a rainha Camilla Parker Bowles.

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