O programa “Saia Justa” apresentado por Sabrina Sato, Luana Xavier, Larissa Luz e Astrid Fontenelle, exibido nesta quarta (11), teve Luísa Sonza como convidada. Ela falou sobre sua vida amorosa, novos projetos, contou sobre os ataques de pânico que passou a ter e experiências que viveu com os haters da internet, relembrando um episódio que aconteceu durante a pandemia em que a deixou com “medo de morrer”.

O jeito que Luísa encontrou para lidar com os ataques foi não se envolvendo os comentário negativos. “É complicado falar sobre isso, porque muitas vezes ou eu encaro ou eu prefiro viver em uma realidade paralela em que não entro em contato. Quando fico um pouco melhor é porque não estou em contato com isso”, disse.

A cantora continuou o desabafo dizendo que durante suas sessões de terapia, quando entra em contato com tudo que viu e viveu, as dores voltam a aparecer, mas tudo isso a fez mudar completamente sua visão de mundo e personalidade.

Esperando que tudo fosse passar, Luísa diz que tentou se mostrar “forte”. “Me permiti nos últimos tempos ser um pouco mais sincera. Sempre diziam pra me mostrar forte que iam parar e não pararam. Fui me mostrando forte durante anos, uma fortaleza que nunca existiu. Eu nunca fui forte, eu tive que ser ou pelo menos parecer.”





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Luísa contou que os ataques começaram quando ainda tinha 16 anos e produzia vídeos de cover para o YouTube. Desde então, os ataques foram se intensificando e ficando cada vez mais recorrentes, até que em 2020 terapias e medicamentos não a ajudavam mais. “Não sabia mais o que fazer, minha mente não aguentava mais. Terapia, remédios, não faziam efeito. Eu estava com medo de morrer. Aluguei um barco no meio do mar e as pessoas me xingavam. Passavam de Jet Ski me xingando.” Desabafou.

Crise de pânico

Com a retomada das atividades na pandemia, Luísa contou que viu esse ódio presencialmente. “Entrei no avião, na época as pessoas me olhavam feio, era atacada na rua. Entrei com segurança porque estava com ameaça de morte. A gente sempre tem, vivo direto, mas nessa época era mais sério, de foto de arma, o cara sabia meu endereço e era uma pessoa do lugar que eu estava indo.”

 

“Entrei no avião e o homem colocou uma mala preta do meu lado e foi para o fundo do avião. Achei que o cara ia me matar. Tive uma crise que me impediu de andar. A aeromoça me ajudou e eu não consegui fazer a viagem, tive uma crise de pânico.” Continuou.

Ela também desenvolveu um trauma em relação ao celular. Para gravar o Saia Justa, ela precisou deixar o aparelho guardado e longe. “Tenho pânico do celular. Ele não pode vibrar e logo acho que é algum problema, alguma crise. Se estivesse com o celular não conseguiria fazer o programa.”




Vida Amorosa

Em outro tema no programa a cantora falou sobre sua vida amorosa e sua facilidade para se apaixonar. “A Luísa Sonza é uma super-heroína que eu crio do que eu queria ser. Me apaixono por toda pessoa que eu fico. Me apaixonei por um esses dias, jurei que ia casar, fiquei duas vezes.” Contou, achando graça de si mesma.

“Eu nunca superei nenhum dos meus relacionamentos. Da primeira pessoa que fiquei até hoje, ainda estou apaixonada por todas as pessoas. Tem um que eu odeio, mas não é o que vocês estão pensando. Não sei se eu não supero, ou se supero e mudo”. Acrescentou.

No entanto ela admitiu que tem o desejo de casar e ter filhos, e que hoje ela se aceita como é. Além disso, ainda acredita em contos de fadas, mesmo que seus ex-relacionamentos sérios não tenham dado certo. “Eu entendi e me aceitei como eu sou, do meu último relacionamento sério pra cá, eu entendi. Eu quero casar, ter filhos e viver 50 anos com a pessoa. Todo aquele conto de fadas dos livros infantis, não me curei”, contou Luísa Sonza.




Projetos

Também teve novidades sobre seus projetos profissionais. Ao contar como supera suas decepções amorosas, ela afirmou que já escreveu “Penhasco 2” continuação de um de seus maiores sucessos do álbum “Doce 22”. “Já escrevi ‘Penhasco 2’, inclusive. Vou lançar no final do ano, porque vai estar dentro do álbum.”

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